Falo dessas dissonâncias de encontros que se dão pelo caminho, fora o ritmo forçado no início de uma contradança, após o forjar de intenções em se aprender o passo...
Compete apenas aos passionais a entrega? Esta que embora façam como o prazer solitário ao balé dos cines, num qualquer momento necessita o compasso pungente do seu par na bela valsa que lhes anseiam as pernas.
Questiono contrastes pelos inúmeros bailes desritmados que se apresentam nas vias públicas em que caminho... E já no costume do abandono no salão, ou aos tangos lacerados ao qual me destino, a cada melodia embute-me o freio - momentâneo, atendendo em sesguida ao risco dos tropeços pelo sabor do gesto, fugindo do blasé pela teimosia implícita da alma dançarina, que não dispensa os treinos acreditando até o último ato o seu ritmar.
No meu blog:
http://www.raianareis.blogspot.com/
Que lindo.. sem palavras.. você escrev muitíssimo bem.. sério mesmo.. li alguns outros textos e adorei.. *--*
ResponderExcluirBlog muito bacana! gostei muito! principalmente do tango que estou aprendendo e que a cada dia fico maravilhado! dançar é muito bom! e saber conduzir é saber ter "feeling" é ser um pouquinho mais "sexy" se é que isso possivel! rsrs!
ResponderExcluirAhhh,descreveu umas das minhas danças favoritas.
ResponderExcluirO Tango é realmente magnífico!!!
É uma sensualidade e delicadeza indecifrável!
beijos.
Moça, é isso que eu chamo de "poesia em prosa", porque é a melhor definição que eu encontrei para este seu belíssimo e inspiradíssimo texto.
ResponderExcluirEu falo, eu falo, mas você não acredita...
Tango: dramático, fatalista, alma argentina - não é depreciação. Mas muito bonito. Os passos são planejados ou há espontaneidade? Hum, acho que preciso observar melhor.
Bjs, moça! =)
( como "top" não poderia deixar de comentar aqui também, certo? rs)